Embora a realidade não seja igual ao que vemos nas séries, os investigadores portugueses estão bem equipados e formados, e sabem o que fazer quando chegam ao local do crime. Para tal, os peritos precisam de ter alguns cuidados na cena do crime:
- Mexer o corpo o menos possível;
- Colocar as mãos da vítima dentro de sacos de papel. Neste caso, não podem ser utilizados sacos de plástico, devido ao processo de condensação que se verifica, prejudicando a preservação dos resíduos;
- Preservar todas as pistas possíveis, como os resíduos de disparos, cabelos, pêlos e fibras;
- Ao investigar o corpo da vítima, não se deve danificar os orifícios provocados por balas ou outras armas e não se deve cortar, deitar fora ou sacudir a indumentária da mesma.
- Evitar contaminações;
- Não proceder à recolha de resíduos do corpo no local do crime, mas sim na mesa da sala da autópsia, visto que as condições de trabalho e iluminação são as mais adequadas;
Como é que os peritos determinam a distância entre o disparo da arma e o seu destino?
Para simular com exactidão o crime, os C.S.I. portugueses fazem disparos experimentais, de modo a poderem concluir muitos factos relacionados com o sucedido: por um lado,cada arma cunha uma marca própria em cada bala, sendo permitido identificá-la. Se a marca da bola que se encontrava no local do crime corresponder a alguma das armas utilizadas pelo perito, procede-se à identificação. As impressões digitais são igualmente informativas. Às vezes os criminosos lembram-se de limpar as armas mas esquecem-se de fazer o mesmo aos carregadores.
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