O nosso objectivo era obter mais informação e uma melhor perspectiva sobre as actividades realizadas por parte do Instituto.
Durante essa mesma sessão, ficámos a conhecer um pouco melhor a história do INML, que o nosso grupo resolveu abordar de forma diferente, fazendo um video.
O Instituto Nacional de Medicina Legal é responsável por dar resposta às necessidades da sociedade e auxiliar a Justiça, cooperando com tribunais e autoridades policiais. Neste último ponto, o Instituto de Medicina Legal, realiza exames periciais que consistem na avaliação da prova relacionada com lesões no corpo ou saúde ou pesquisa e identificação de vestígios biológios e toxicológicos.
As áreas mais desenvolvidas pelo INML são a Clínica Forense, Patologia Forense, Genética e Biologia, Psiquiatria, Anatomia Forense e Toxicologia.
Clínica Forense- Avaliação das lesões ou danos provocados no corpo ou na saúde das pessoas envolvidas
Patologia Forense- Consiste na análise do cadáver no local, no levantamento do corpo (exumações), autópsias, antropologia e medicina dentária.
Genética e Biologia- Normalmente são feitas análises comparativas de DNA para a descoberta do parentesco, de agressões sexuais, restos cadavéricos e embrionários e vítimas de desastres de massa.
Psiquiatria- Realizam exames para averiguar a imputabilidade de autores de crime e avaliação do seu risco de recidiva.
Anatomia Forense- Esclarece a etiologia (razão) das mortes, macroscopicamente e microscopiamente.
Toxicologia- Assegura a realização de perícias laboratoriais, químicas e toxicológicas.
No Instituto são realizados por ano cerca de 150000 exames, sendo 1500 autópsias. Exitem dois tipos de autópsias, a clínica que é feita a pessoas que morrem nos hospitais, perante a autorização da família, e a médico-legal, feita no Instituto, e realizada em caso de morte violenta ou não natural (ex. homícidos, acidentes e suicídios). Após as autoridades removerem o cadáver do local do crime, este é recebido pelo INML onde é submetido a uma identificação feita através do bilhete de identidade, impressões digitais, sinais particulares e reconhecimento visual. Depois é conservado numa câmara frigorífica, pois a autópsia só é efectuada 24-48 horas após a recepção. Feita a autópsia, obtem-se a certidão de óbito e entrega-se o corpo à família.
Os cadáveres que não são identificados são sujeitos a um estudo de DNA, a um registo fotográfico e vídeo e conserva-se. Se não for identificado antes de acabar o prazo legal, o corpo é enviado para a Santa Casa da Misericórdia.
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